sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dinheiro Como Dívida


Dinheiro Como Dívida - Filme interessante para quem quiser perceber como funciona o Dinheiro nos nossos dias e a dívida que todos contraímos.

"Este terceiro e final filme da trilogia "Dinheiro Como Dívida" apresenta uma visão atractiva de como o dinheiro poderia funcionar no futuro. Está cheio de detalhes surpreendentes para a criação duma economia saudável gerida com tecnologias já existentes hoje. "Dinheiro como Divida 3 - Evolução para além do dinheiro" demonstra em linguagem acessível porque o nosso conceito primitivo de dinheiro como uma "mercadoria única e uniforme" é a razão principal da disfunção monetária e o maior factor de injustiça económica e política.

Existe hoje, e existe há muito tempo, uma maneira alternativa de fazer "dinheiro". "Dinheiro como Divida 3 - Evolução para além do dinheiro" demonstra com detalhes extensos e divertidos, como uma mudança fundamental no nosso velho conceito de dinheiro a par de novos avanços tecnológicos abrem a porta para um "dinheiro" livre, global, auto-equilibrado, suportado por valores reais e aberto a todos."



Upload por Victor Mendes do www.MDDVTM.org.
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)

O ideal da Democracia - Importância para a Sociedade

Os cidadãos estão a perder a fé na democracia, diz o Membro do Parlamento (MP) britânico Rory Stewart. As novas democracias como o Iraque e o Afeganistão são profundamente corruptas. Enquanto isso, 84% das pessoas na Grã-Bretanha acham que a política está a desfazer-se. Nesta palestra, Stewart chama a atenção para a necessidade de reconstruir a democracia, e que temos de começar por reconhecer o quão importante é a democracia, não só como uma ferramenta, mas sobretudo como um ideal.
Rory Stewart - um eterno caminhante, um diplomata, um aventureiro e um autor.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Desilusão ou Ilusão - NÃO VALEU A PENA!

No dia 5 de Junho de 2011 o PSD de Passos Coelho vence as eleições legislativas.
Às 23h00 Pedro Passos Coelho dirige-se ao País.
No púlpito onde discursa o lema de campanha «Está na hora de MUDAR» foi alterado para «PORTUGAL Unido e Forte».
«Quero garantir a todos os portugueses que todos os sacrifícios que tivermos de enfrentar serão acompanhados da minha parte pela transparência total e o trabalho absoluto. Quero por isso dizer a todos os portugueses que vai ser difícil mas vai valer a pena», disse na sua intervenção o futuro primeiro-ministro de Portugal.
Terá sido uma ilusão a frase «Está na hora de MUDAR», mas o que hoje me faz lembrar essa noite é a última frase «...dizer a todos os portugueses que vai ser difícil, mas vai valer a pena»!
Será que vai?
É uma grande desilusão, mas tenho a certeza (eu como a grande maioria dos portugueses) que no fim de tudo isto, não se poderá dizer que valeu a pena...
Mesmo que as coisas terminem bem, estou hoje claramente convencido que, Pedro Passos Coelho e o seu Ministro das Finanças, escolheram o caminho mais difícil e que por isso é impossível dizer que valeu a pena...
Havia outros caminhos, outras opções, que não evitavam a austeridade, mas que pelo menos apostavam no crescimento económico, o combate ao desemprego, a real diminuição de deficit e da dívida, e o caminho escolhido fez exactamente o oposto.
Por isso, mesmo que tudo termine bem, digo-o claramente e com grande pena... NÃO VALEU A PENA!

"I WOULD BE DEAD NOW" - SNS português


JS, sexo masculino, raça caucasiana, de 66 anos de idade, cidadão britânico a viver em Portugal há cinco anos, nascido e anteriormente residente em Inglaterra, teve um acidente vascular cerebral. Foi atendido no local e transportado de imediato pelo INEM para o Serviço de Urgência do Hospital dos Covões, em Coimbra (agora do CHUC), hospital central de referência da sua área de residência. Deu entrada seguindo a Via Verde dos AVCs, foi observado, tratado, internado, evoluiu bem, teve alta. No estudo da circulação carótido-vertebral feito por ecodoppler foi detectada uma estenose significativa da carótida esquerda, que a angioTAC confirmou com indicação para intervenção, na sequência dum acidente vascular a que se atribuiu natureza isquémica. Por isso foi enviado à minha consulta.
Veio com a esposa, ambos simpáticos, cultos, educados, britânicamente contidos, falando em inglês entremeado ocasionalmente com algumas palavras, muito poucas, em português com um sotaque típico. Disse-lhe que precisava de ser operado, e perguntei-lhe se para isso não preferiria ir a Inglaterra. Respondeu-me, naturalmente em inglês: "Doutor, eu tive um AVC e ao fim de meia hora estava a ser tratado - tratado, veja bem - neste hospital. No meu país isso não seria possível! Por isso é aqui que quero continuar a ser tratado. É neste hospital que eu quero ser operado."
E foi. Fez-se-lhe endarterectomia carotídea esquerda, sem intercorrências ou complicações, esteve internado quatro dias. Voltou passado um mês, em consulta de controlo pós-operatório. Sempre acompanhado pela esposa, sem sequelas evidentes de AVC, bem dispostos os dois. Exibe a cicatriz cervical, "You did a great job here" - afirma. Prescrevo o clopidogrel, conversamos, conversa rápida de consultório, o tempo (claro, ou não fosse ele inglês!), a política europeia, a crise, o euro. Levantamo-nos, depois de me despedir da esposa estendo-lhe a mão. Aperta-ma com a sua e diz, com alguma tremura no porte fleumaticamente britânico: "You know, if I lived in my country I would be dead now. Portugal saved my life. Obrigado."
Podem crer que no momento fiquei emocionado. Disfarcei o melhor que pude, acompanhei-os à porta do gabinete. É destes momentos - pessoais, como este, ou apenas conhecidos através de outros - que se constrói o enorme prazer de ter a nossa profissão. Basta o sentimento íntimo de ter feito um bom trabalho, e que acabou bem, frequentemente reconhecido por colegas e, às vezes, se calhar não muitas, pelos doentes. Mas este caso teve um sabor muito especial, porque foi a opinião de um paciente estrangeiro esclarecido, que não fala por ouvir dizer, com possibilidade de estabelecer comparações e de escolher, e que deu fortemente preferência ao nosso Serviço Nacional de Saúde e aos nossos hospitais.
Um SNS sob ataque de há vários anos para cá, em processo de descaracterização, de restruturação que parece uma desestruturação, de redução, e eliminação. Um SNS que trabalhava bem. Aquele doente inglês, ao pôr frontalmente em causa o National Health Service, fala obviamente do NHS de agora, depois da governação da Mrs. Thatcher. Depois das restruturações, descaracterizações, fusões e eliminações que sofreu, muito na senda do que tem vindo a ser feito por cá. Não do NHS que serviu de exemplo ao Mundo, e até deu o nome ao nosso. É claro que o nome manteve-se, o serviço também, mas não são nada do que eram, e os doentes sabem disso. Continua a haver grandes médicos e óptimas instituições médicas na Grã-Bretanha, mas já não são o NHS que costumava ser. E todo o esquema de assistência se ressentiu disso, agora que nos Serviços médicos dos hospitais públicos por lá há pessoal administrativo que toma parte em decisões que deveriam ser puramente clínicas. A minha emoção ao ouvir o desabafo do paciente inglês tratado em Portugal, deveu-se também à pena de termos entre nós algo de bom durante tanto tempo e os nossos doentes tantas vezes não o apreciarem devidamente, e estarmos se calhar a resvalar no sentido de a perder.
Mudar por mudar, não. Em equipa que ganha não se mexe, diz o povo e o bom senso. Em momentos de crise há frequentemente a fraqueza, por parte dos dirigentes menos esclarecidos, de mudar para ver o que é que dá, sem o discernimento de atender ao que está bem e assim o manter. É claro que mais tarde ou mais cedo virá a exigência de responsabilidades, e a exposição pública do mal que foi feito e de quem o fez, mas em geral tarde demais para o corrigir. E Portugal não pode dar-se ao luxo de deixar destruir o pouco que dentro de si funciona bem. A Saúde é um exemplo disso, e um exemplo para o estrangeiro, e matéria em que não se deve querer copiar o que vem de fora.

Carlos Costa Almeida

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Orçamento da Desilusão e da Austeridade

Desilusão por não ter havido nenhuma proposta de fundo de possível alteração do OE 2013, nem do Governo, nem da maioria, nem de nenhum dos partidos da oposição (a da BE é tão impossível como a do governo).
É um orçamento demasiado recessivo, que aumenta a carga fiscal para lá do razoável, prejudica qualquer hipótese de recuperação da economia, e que pode no limite provocar uma espiral recessiva imparável da economia portuguesa.
Esperemos que os cenários mais pessimistas não se confirmem.

Ao impor-se tanta austeridade, o resultado paradoxal da diminuição do PIB, será que o objectivo que Vitor Gaspar segue com tanta vontade, de diminuição do deficit, será totalmente falhado.
Devíamos ter um orçamento em linha com o de 2012, mas com medidas agressivas de redução da despesa, eventualmente com um aumento da carga fiscal bem mais moderado, e com medidas de apoio às empresas exportadoras, para tornar as exportações ainda mais o motor da economia.
Ao nível do combate ao desemprego, devíamos seguir o modelo (finalmente na moda) do apoio ao micro-empreendedorismo, com formação nas áreas estratégicas para o país, e usufruto dos subsídios de desemprego com um prémio, para a realização do capital social dessas micro-empresas.

Se essa tivesse sido a opção de Vitor Gaspar, não estaríamos tão preocupados com o futuro e os cenário macro não seriam tão incertos e assustadores.

A versão que foi hoje aprovada na Assembleia da República, é um tiro no escuro, sem que se consiga saber bem o resultado final.

Pode bem ser a bomba atómica com que alguns apelidaram este orçamento... esperemos que não!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CORTES no ESTADO SOCIAL


Estamos neste altura a discutir os cortes que vamos ter de fazer no conceito de ESTADO SOCIAL.
Na sequência de outras propostas (muito pouco se tem falado sobre isso), algumas que inclusivamente já demos ressonância e propusemos no "R", há outros actores que têm a obrigação de o fazer, como os deputados da AR das várias cores políticas, e não porque o Governo o tenha pedido, mas sim, porque é essencial para a sobrevivência do ESTADO SOCIAL.
Ainda hoje a JSD fez uma proposta que quer limitar as pensões de sobrevivência, não para cortar com o subsídio, mas para colocar limites à sua atribuição: http://www.ionline.pt/portugal/jovens-sociais-democratas-querem-limitar-pensoes-sobrevivencia
Temos de ter mais "agentes de mudança", mais forças políticas ou parceiros sociais, a pensarem o ESTADO SOCIAL e a encontrarem forma de lhe dar mais sustentabilidade e garantir o seu futuro.
A proposta da JSD, vai no sentido de outras medidas que vai ser preciso propor para reestruturar o "conceito de estado social".
Outras há para implementar, como noutros países, em que há um valor de pensão máxima, por exemplo.
Isto vai causar um choque geracional, mas ou as gerações com mais responsabilidade no estado a que isto chegou, aceitam um "hair cut" nas pensões, ou provavelmente ninguém, nem eles nem a nossa geração, vai ter pensões para receber, por falência do famigerado ESTADO SOCIAL!
As gerações que refiro contribuíram na grande maioria dos casos uma vida inteira, mas as suas contribuições eram durante muitos anos de apenas 1, 2 ou 3% do seu salário.
As premissas para a sustentabilidade do sistema nesses tempos eram baseadas num modelo que previa que as pessoas contribuíam durante 30/40 anos, e depois só dependiam das pensões por 5/10 anos.
Se essas premissas se mantivessem, não haveria necessidade de grandes alterações, mas hoje contribui-se pelos mesmos 30/40 anos e depois recebe-se por mais 20/30/40 anos.
Quase que se teria de ter uma contribuição para o Estado Social de 50% do salário.
Há ainda que reflectir sobretudo sobre a acumulação de pensões, com valores mensais muito elevados (isso não é Estado Social, é Estado dos Ricos que vivem à custa do mesmo), ou as pensões de titulares de cargos públicos que recebem pensões principescas por serem actores de cidadania no nosso país em um ou dois mandatos, ou ainda aqueles que acumulam mais que uma pensão ou com salários de administradores de empresa.
É imoral e reconhecidamente algo que todos nós entendemos como altamente injusto.
Não conheço nenhum outro país com este tipo de pensões e no entanto Portugal parece cada vez mais um país de "Velhos Ricos" e de "Jovens à Rasca".
É ISSO QUE TEMOS DE MUDAR, por que se não for a bem, vai à falência...

Haja vontade e visão, que é o que nos tem faltado em Portugal ao longo dos anos.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ALERTA ao Governo!!! Mais um!!!


Ficou hoje a saber-se que temos recessão no Reino Unido e o Índice IFO de Confiança cai na Alemanha e sugere que poderá estar a entrar em recessão!

"A queda na pesquisa de negócios do IFO é uma lembrança de que mesmo as economias mais fortes da zona do euro estão sofrendo uma séria contracção económica", escreveu em nota a economista do Capital Economics, Jennifer McKeown. "Embora a Alemanha possa ter evitado uma recessão no terceiro trimestre, parece ser apenas uma questão de tempo para que a economia comece a contrair. Isso vai tornar o apoio às economias periféricas ainda mais difícil."



«O antigo ministro das Finanças Silva Lopes acusa a Alemanha de impor as suas políticas a Portugal e a outros países europeus, o que considera ser uma asneira monstruosa. Silva Lopes admite que o euro venha a cair. Em entrevista à jornalista da Antena1 Maria Flor Pedroso, Silva Lopes dá como exemplo o impasse que está a marcar as negociações no Conselho Europeu para defender que Berlim está a cometer uma asneira monstruosa que vai levar Portugal e a Europa em geral à desgraça. “Eles não quiseram expandir a procura interna, não quiseram expandir o consumo, quiseram travar os salários, não aumentaram os gastos do Estado, e a única coisa que eles quiseram foi aumentar as exportações. Eles aí são muito bons”, afirma. “Querem impor essa política aos outros países, e, portanto, isto acaba na desgraça. Nós vamos na enxurrada. Somos os primeiros, aliás”, acrescenta. O resultado final poderá ser o fim da moeda única. “Eu admito que o euro não vai poder funcionar com estas regras alemãs”, até porque “o que os alemães fazem é uma asneira monstruosa”. “Admito que o euro, a prazo, se possa partir”, remata.»


«O antigo governador do Banco de Portugal pede equidade. “O que eu espero – e este governo não me inspira grande confiança – é que quando cortarem cortem com critérios de equidade razoáveis. Não é cortar linearmente, como fizeram agora com o IRS, que aumentaram nalguns casos mais para os pobres e médios do que para os ricos”, aponta.»


«O antigo ministro das Finanças Silva Lopes defende que a redução da carga horária dos funcionários públicos e a redução salarial seriam duas boas medidas temporárias para evitar mais despedimentos na Administração Pública. Em entrevista à jornalista da Antena1 Maria Flor Pedroso, Silva Lopes sugere que o governo faça o mesmo que a Autoeuropa e reduza temporariamente a carga horária e o salário em vez de despedir funcionários públicos. Em relação à medida defendida pelo ministro das Finanças Vítor Gaspar de aumentar o horário de trabalho, Silva Lopes afirma que seria um bom caminho, mas não neste momento, porque agora só iria aumentar o desemprego.» Tal como a proposta do João Nogueira Santos no Adere, Vota e Intervém.

Agradar a Gregos e a Troianos



Agradar a Gregos e a Troianos não é tarefa simples, no caso de ser possível. É uma expressão usada sempre que uma decisão ou ação pende mais para um lado do do que outro dos atingidos ou alvo desta.
Agora agradar aos Alemães e principalmente aos que não se limitam a governar a Alemanha mas grande parte da zona Euro parece ser uma tarefa da qual o Ministro Vítor Gaspar se sai muito bem, isto a ter em conta as palavras simpáticas proferidas nesta semana pelo congénere Alemão e pela Chanceler Angela Merkel.

A receita parece ser simples; pagar o mais rapidamente possível a dívida contraída aos credores.
Muito bem, "A César o que é de César"; devemos por vários motivos cumprir a nossa palavra e os nossos compromissos, contudo isto levanta duas.perguntas A primeira, como foi possível gerar uma dívida tão grande e a segunda questão está relacionada com a "palavra" dada ou seja como foram negociados os empréstimos da Troika.
Arrepiando caminho, e falando nas soluções encontradas por este governo e pelo ministro das Finanças vou caracterizar estas, simpaticamente, de trapalhonas, ineficazes e insensíveis. As soluções para encher os cofres do Estado para depois os esvaziar têm uma enorme incidência na classe média, nos trabalhores do estado (que afirmam serem em demasiado número mas que durante décadas serviram como forma de pagamento de favores e de compra de votos, mecanismo usada pelos partidos da maioria de uma forma indiscriminada) e na atividade económica.

Solução simples, rápida e indolor para os protegidos de um sistema que estes últimos usurparam sem oposição nas últimas décadas. Ou seja, como os mecanismos garante da Democracia se limitaram a estar presentes nos densos livros da nossa Constituição, os responsáveis pelo estado do País saem uma vez mais beneficiados por estarem acima dos sacrifícios, ora por terem enormes  fortunas, pensões vitalícias ou cargos nas empresas privadas que anteriormente beneficiaram quando legislavam.
Enquanto isso, a população é sobrecarregada com impostos e mais impostos, nalguns casos dupla e tripla tributação, agravando os modos de vida de uma grande parte da população Portuguesa.
Come e cala, ou melhor paga e cala, ficando no ar o sentido de injustiça que é justificado pelos políticos com o facto de termos vivido acima das nossas possibilidades durante as duas últimas décadas. Na verdade quem vive e viveu acima das possibilidades foi o Estado, sobretudo este com obras megalómanas, com participação Publico-Privada, com grandes benefícios para esta última,  tendo como a Mãe de todas as Mães o Centro Cultural de Belém.

Com 2013 quase a chegar, o cenário é de um negrume intenso e pesado, levando uma parte dos Portugueses a um novo êxodo, este porventura com consequências mais graves que outras no passado. Por um lado a geração com mais escolaridade e educação que o país algum dia teve abandona este, e grande parte destes saem para não mais voltar. Acontece também que ao contrário de no passado, estes novos emigrantes não estão interessados em enviar para cá divisas pois como anteriormente referi não querem fazer cá vida num futuro próximo nem construir a casa ao estilo Avec.

Ao olhos do nossos credores estes factos são indiferentes, e também não tem que ser propriamente preocupação deles. O seu maior interesse é tirar vantagens do seu investimento, que visto de uma forma unicamente financeira é completamente legítimo.
Mas aos olhos de quem hoje pratica, manda e desmanda, anuncia e aplica mais medidas todas elas de austeridade, o Estado do País, dos seus habitantes, do seu potencial vivo e ativo de mudança e de geração de riqueza devia ser tido em consideração.
As medidas não são justas.

Podemos agradar aos Alemães, mas não agradamos aos Portugueses.


Carlos Ribeiro

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A CULPA dos Políticos!!!

A visão corrente, aceite por quase todos, é que a culpa é dos políticos, de tudo o que corre mal.
Nós, os outros, os portugueses, coitados, não temos culpa nenhuma.
Os políticos é que são espertos e corruptos.
A austeridade actual aumentou a crítica à “política” e aos “políticos”.
Quem quiser ter audiência instantânea, do café à internet, sabe muito bem como fazer: maldizer os políticos torna o resto da mensagem mais fácil de engolir.
Foi o que fiz ao escolher este título, mas...


Como é certo e sabido, "...São TODOS iguais!!! Cobrem-se uns aos outros e vão-se revezando na roubalheira e nos tachos..." e "Mário Soares, Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso, Paulo Portas, Santana Lopes, José Sócrates, Pedro Passos Coelho... entre eles e os seus amigos, distribuíram riqueza, fruto do trabalho do POVO PORTUGUÊS, não se vendo nenhum deles partilhar o esforço para tirar o País da Crise económica que ELES construíram! Todos os dias devem acordar e rir de nós!"..."O grande problema são os favores...os compadrios! E com esses ninguém acaba!"... ou ... "Eu acho que o grande problema da Portugal, e em grande parte responsável pela crise, é a falta de opções políticas... desde a presidência (O cavaco Silva, apenas habita Belém....gasta-nos dinheiro e pouco mais faz!) , ao Governo, que nos mentiu, defraudou e continua a roubar! (tudo isto cientes de que o resultado é catastrófico para a economia nacional!)"
Normalmente termina-se com "Alguém me pode explicar o que é que um cidadão comum como eu pode fazer para que a Lei deste País mude e os condene pela sua má gestão???".

Pois a resposta é simples, mas dá muito trabalho e resume-se também a uma frase simples: "Todos os mecanismos legais estão disponíveis para apresentar alterações em Leis... O problema mesmo é pedir ao ladrão que as mude...".

O problema, o problema, o problema... 
Afinal a culpa é do PROBLEMA!

E qual é o problema? O problema é que todos temos pelo menos um problema, e estamos pouco disponíveis para resolvermos NÓS esse problema, e normalmente deixamos para os OUTROS a resolução do problema, e dizemos que não percebemos como eles não resolvem O PROBLEMA!

Para mudarmos as coisas, não podemos deixar que sejam os OUTROS a decidir por nós e irmos para lá NÓS, para fazermos o devido escrutínio e de facto escolher os melhores!

Há dois caminhos possíveis: pela força da razão, que nos assiste, ir a votos e ganhar, ou pela razão da força estilo La Revolución! ;-)

E essa normalmente é a solução preferida: VAMOS FAZER UMA REVOLUÇÃO!

Mas mesmo isso dá trabalho. 
Temos as armas? 
Convencemos mais gente da bondade do nosso projecto revolucionário? 
Não chega dizermos mal! 
Dá mesmo trabalho mudar as coisas! ;-)
Convidei várias vezes, vários amigos (que reclamam muito) para os almoços do "R" aos sábado e sabem quantos consigo juntar? Entre 6 a 14 é o normal.
Acham que se consegue mudar alguma coisa com 20 pessoas, mesmo que estivéssemos armados?
A conclusão a que podemos facilmente chegar, e que infelizmente é mesmo verdade... é que é muito mais fácil viver em ditadura, pois alguém manda e nós calamos.
Isto da democracia dá trabalho.

Os tiros (pelo menos os a sério e com pistolas) eu dispenso. 
A revolução é de mentalidades, de valores e sobretudo de acção. 
Se um amigo credível em que acredito se candidatasses a um partido, eu ia lá votar, só para mudarmos as coisas. 
Como diz o palhaço Tiririca no Brasil, "pior do que está, num fica"! 
Só que votar em alguém para ser candidato dá trabalho.
É ir lá votar, dentro do partido, é ir lá ao âmago da democracia, aos fóruns políticos por excelência, aos congressos, aos plenários, lutar nas bases, convencer os outros que somos nós que temos razão, que somos nós os que faríamos diferente. 
É aceitar que "...não é apenas mandar umas bocas de quando em quando ou uns palpites para o ar...é preciso dar à sola, como dizemos no norte, ter muito espírito de sacrifício para levar de vencida os tais piores, consumir muitas horas de sono em beneficio da causa publica, prescindir do conforto da família, dos amigos e das coisas boas da vida, estar disponível para ter a vida devassada, ser insultado por tudo o que é lado, criticado pelos que não se coíbem de emitir opiniões com informação precária, ir contra a corrente quando a isso obriga o interesse nacional, cuidar com prioridade deste em detrimento da popularidade ou da sondagem que semana após semana avalia o desempenho, como se o desempenho de má governação se pudesse aquilatar quanto aos seus resultados nesse período de tempo e..., ainda, não esquecer nunca, o que a maioria dos comentadores, analistas, boqueirões, palpiteiros e tuttti quanti fazem, que estamos sob resgate, com a nossa soberania condicionada, sem liberdade de decisão e sem alternativas de financiamento. Ignorar isso é... não ter a noção da realidade, coisa que, alias, muita da dita classe media, sobretudo da geração do yupismo, ainda não percebeu! É mesmo preciso mudar de vida...porque a vida não vai ser mais igual. 
E é possível vir a ser feliz....só que de forma diferente. 
O resto...levou-nos à bancarrota de que agora estamos a tentar sair..." palavra de político.

O leitor que lê este texto está disponível para a mudança?
Estamos todos?
Conseguiu ler este texto até ao fim, ou desistiu?
Se leu, PARABÉNS.
Está a começar a mudança que precisamos.
Não basta querermos mudar.
Temos de ter força para sermos nós a mudança!!!

Uma das razões para estarmos como estamos é acharmos que todos os políticos são iguais e não sabermos separar o trigo do joio. 
Nós portugueses somos tão ou mais culpados que os nossos políticos. 
Afinal não devemos esquecer que fomos nós que os escolhemos e colocamos lá, nem que não seja pela nossa ausência na hora do voto.

Ninguém quer saber dos votos em branco ou abstenções.
Temos de ter a noção que já tivemos eleições em que só votaram 25% dos portugueses!
Isso afligiu alguém?

Se queremos mudar temos nós de fazer a mudança. Temos de usar os nossos direitos e cumprir os nossos deveres de cidadania, a começar pela participação nos partidos e promover a mudança nas bases.
Está mesmo disponível para isso?
Então aqui lhe deixo uns links, que procuram mostrar onde tudo "R"ECOMEÇA, com a nossa participação nos partidos e em movimentos como este do "R".
https://www.facebook.com/groups/aderevotaintervem/
http://www.youtube.com/watch?v=oNdWQ4Or07Q

E passem palavra... partilhem... pelo menos isso, dá pouco trabalho.
É que senão a culpa é NOSSA e não dos Políticos.
O Futuro da nossa DEMOCRACIA está nas NOSSAS mãos!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Blogue da Esquerda na Assembleia da República


O Blogue da Esquerda


O Blogue da Esquerda é um "clubinho", presente na nossa Assembleia da República, dos tão aclamados intelectuais de esquerda, que mais não fazem que não seja criticar os distintos governos que os portugueses vão elegendo. 

Ora como estes senhores têm uma baixa representatividade política e as suas bandeiras são as recorrentes do costume, o aborto, a eutanásia, a liberalização das drogas, o mau funcionamento do governo, etc, ficam de facto estas sumidades muito apagadas de conteúdo, quando em "acção" na Assembleia da República.

No últimos tempos apareceram com mais uma bandeira, uma vez que as restantes se encontram universalmente desgastadas, o tão aclamado discurso do, vamos rasgar o acordo com a troika.

O pior é que estes intelectuais de esquerda, não sabem nem querem saber dar implicações do que significaria rasgar um acordo destes. Estes intelectuais, que se movem de uma forma monárquica, de uma sucessão em contínuo, esquecem, rapidamente, do significado da palavra incumpridor.

O mais incrível é o tempo de antena que têm na comunicação social,  sem representatividade, sem ideias, que mais não fazem senão criticar, e que vivem também dos tais financiamentos públicos aos partidos, que tanto criticam.

Chamo-lhe "um blogue", porque é nos blogues que normalmente as pessoas expõem as suas ideias, as suas críticas, mas que, normalmente, não as concretizam (como nós aqui no "R"). Podemos, por isso, dizer que este partido minoritário não passará, sempre, de um blogue, de um conjunto de ideias, muitas, gastas, muitas, de outros, mas cujo final será, sempre o mesmo: nada!

Isto porque os portugueses precisamos de visualizar uma luz, uma estratégia, precisamos de quem efectivamente  concretize, quem, em vez de criticar, materialize, quem, em vez de transformar a Assembleia representativa num mercado de rua, passe a propor ideias frutíferas e construtivas.

Meus amigos, os blogues são, de fato muito importantes, e será sempre importante efectuar as denúncias, mas deixem os bloguistas, os comentadores, terem o seu papel. 

Um partido político, ainda por cima com assento parlamentar, tem de ser bem mais do que isso. Um partido político tem de ser construtivo. Tem de expor ideias consistentes e com base de suporte qualificada para o bem do nosso país.

sábado, 17 de novembro de 2012

Aprofundar a Democracia

Esta é a carta aberta que eu e o João Nogueira Santos escrevemos e que hoje foi publicada no Expresso. Para ser partilhado "massivamente" e lido por todos os amigos, conhecidos e concidadãos, preocupados com o país e que querem contribuir para a mudança que todos desejamos.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes!!!


Bem hajas Miguel Sousa Tavares pelas duras palavras que escreveste no Expresso, um longo texto, violentíssimo, mas certeiro.



Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes. 

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado?

Como caixa de ressonância daqueles que de quem é porta-voz (tendo há muito deixado de ter voz própria), o presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso, veio alinhar-se com os conselhos da troika sobre Portugal: não há outro caminho que não o de seguir a “solução” da austeridade e acelerar as “reformas estruturais” ? descer os custos salariais, liberalizar mais ainda os despedimentos e diminuir o alcance do subsídio de desemprego. Que o trio formado pelo careca, o etíope e o alemão ignorem que em Portugal se está a oferecer 650 euros de ordenado a um engenheiro electrotécnico falando três línguas estrangeiras ou 580 euros a um dentista em horário completo é mais ou menos compreensível para quem os portugueses são uma abstracção matemática. Mas que um português, colocado nos altos círculos europeus e instalado nos seus hábitos, também ache que um dos nossos problemas principais são os ordenados elevados, já não é admissível. Lembremo-nos disto quando ele por aí vier candidatar-se a Presidente da República.

Durão Barroso é uma espécie de cata-vento da impotência e incompetência dos dirigentes europeus. Todas as semanas ele cheira o vento e vira-se para o lado de onde ele sopra: se os srs. Monti, Draghi, Van Rompuy se mostram vagamente preocupados com o crescimento e o emprego, lá, no alto do edifício europeu, o cata-vento aponta a direcção; se, porém, na semana seguinte, os mesmos senhores mais a srª Merkel repetem que não há vida sem austeridade, recessão e desemprego, o cata-vento vira 180 graus e passa a indicar a direcção oposta. Quando um dia se fizer a triste história destes anos de suicídio europeu, haveremos de perguntar como é que a Europa foi governada e destruída por um clube fechado de irresponsáveis, sem uma direcção, uma ideia, um projecto lógico. Como é que se começou por brincar ao directório castigador para com a Grécia para acabar a fazer implodir tudo em volta. Como é que se conseguiu levar a Lei de Murphy até ao absoluto, fazendo com que tudo o que podia correr mal tivesse corrido mal: o contágio do subprime americano na banca europeia, que era afirmadamente inviável e que estoirou com a Islândia e a Irlanda e colocou a Inglaterra de joelhos; a falência final da Grécia, submetida a um castigo tão exemplar e tão inteligente que só lhe restou a alternativa de negociar com as máfias russas e as Three Gorges chinesas; como é que a tão longamente prevista explosão da bolha imobiliária espanhola acabou por rebentar na cara dos que juravam que a Espanha aguentaria isso e muito mais; como é que as agências de notação, os mercados e a Goldman Sachs puderam livremente atacar a dívida soberana de todos os Estados europeus, excepto a Alemanha, numa estratégia concertada de cerco ao euro, que finalmente tornou toda a Europa insolvente. Ou como é que um pequeno país, como Portugal, experimentou uma receita jamais vista ? a de tentar salvar as finanças públicas através da ruína da economia ? e que, oh, espanto, produziu o resultado mais provável: arruinou uma coisa e outra. E como é que, no final de tudo isto, as periferias implodiram e só o centro ? isto é, a Alemanha e seus satélites ? se viu coberto de mercadorias que os seus parceiros europeus não tinham como comprar e atulhado em triliões de euros depositados pelos pobres e desesperados e que lhes puderam servir para comprar tudo, desde as ilhas gregas à água que os portugueses bebiam.

Deixemos os grandes senhores da Europa entregues à sua irrecuperável estupidez e detenhamo-nos sobre o nosso pequeno e infeliz exemplo, que nos serve para perceber que nada aconteceu por acaso, mas sim porque umas vezes a incompetência foi demasiada e outras a inocência foi de menos.

O que podemos nós pensar quando o ex-ministro Teixeira dos Santos ainda consegue jurar que havia um risco sistémico de contágio se não se nacionalizasse aquele covil de bandidos do BPN? Será que todo o restante sistema bancário também assentava na fraude, na evasão fiscal, nos negócios inconfessáveis para amigos, nos bancos-fantasmas em Cabo Verde para esconder dinheiro e toda a restante série de traficâncias que de há muito - de há muito! - se sabia existirem no BPN? E como, com que fundamento, com que ciência, pode continuar a sustentar que a alternativa de encerrar, pura e simplesmente, aquele vão de escada “faria recuar a economia 4%”? Ou que era previsível que a conta da nacionalização para os contribuintes não fosse além dos 700 milhões de euros?

O que poderemos nós pensar quando descobrimos que à despesa declarada e à dívida ocultada pelo dr. Jardim ainda há a somar as facturas escondidas debaixo do tapete, emitidas pelos empreiteiros amigos da “autonomia” e a quem ele prometia conseguir pagar, assim que os ventos de Lisboa lhe soprassem mais favoravelmente?

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado? Como poderíamos adivinhar que havia uns contratos secretos, escondidos do Tribunal de Contas, em que o Estado garantia aos concessionários das PPP que ganhariam sempre X sem portagens e X+Y com portagens? Mas como poderíamos adivinhá-lo se nos dizem sempre que o Estado tem de recorrer aos serviços de escritórios privados de advocacia (sempre os mesmos), porque, entre os milhares de juristas dos quadros públicos, não há uma meia dúzia que consiga redigir um contrato em que o Estado não seja sempre comido por parvo?

A troika quer reformas estruturais? Ora, imponha ao Governo que faça uma lei retroactiva - sim, retroactiva - que declare a nulidade e renegociação de todos os contratos celebrados pelo Estado com privados em que seja manifesto e reconhecido pelo Tribunal de Contas que só o Estado assumiu riscos, encaixou prejuízos sem correspondência com o negócio e fez figura de anjinho. A Constituição não deixa? Ok, estabeleça-se um imposto extraordinário de 99,9% sobre os lucros excessivos dos contratos de PPP ou outros celebrados com o Estado. Eu conheço vários.
Quer outra reforma, não sei se estrutural ou conjuntural, mas, pelo menos, moral? Obrigue os bancos a aplicarem todo o dinheiro que vão buscar ao BCE a 1% de juros no financiamento da economia e das empresas viáveis e não em autocapitalização, para taparem os buracos dos negócios de favor e de influência que andaram a financiar aos grupos amigos.

Mais uma? Escrevam uma lei que estabeleça que todas as empresas de construção civil, que estão paradas por falta de obras e a despedir às dezenas de milhares, se possam dedicar à recuperação e remodelação do património urbano, público ou privado, pagando 0% de IRC nessas obras. Bruxelas não deixa? Deixa a Holanda ter um IRC que atrai para lá a sede das nossas empresas do PSI-20, mas não nos deixa baixar parte dos impostos às nossas empresas, numa situação de emergência? OK, Bruxelas que mande então fechar as empresas e despedir os trabalhadores. Cumpra-se a lei!

Outra? Proíbam as privatizações feitas segundo o modelo em moda, que consiste em privatizar a parte das empresas que dá lucro e deixar as “imparidades” a cargo do Estado: quem quiser comprar leva tudo ou não leva nada. E, já agora, que a operação financeira seja obrigatoriamente conduzida pela Caixa Geral de Depósitos (não é para isso que temos um banco público, por enquanto?). O quê, a Caixa não tem vocação ou aptidão para isso? Não me digam! Então, os administradores são pagos como privados, fazem negócios com os grandes grupos privados, até compram acções dos bancos privados e não são capazes de fazer o que os privados fazem? E, quanto à engenharia jurídica, atenta a reiterada falta de vocação e de aptidão dos serviços contratados em outsourcing para defenderem os interesses do cliente Estado, a troika que nos mande uma equipa de juristas para ensinar como se faz.

Tenho muitas mais ideias, algumas tão ingénuas como estas, mas nenhumas tão prejudiciais como aquelas com que nos têm governado. A próxima vez que o careca, o etíope e o alemão cá vierem, estou disponível para tomar um cafezinho com eles no Ritz. Pago eu, porque não tenho dinheiro para os juros que eles cobram se lhes ficar a dever.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

GREVE!!! Apanhados 2...



"Afinal parece que há quem se possa dar ao luxo de perder o ordenado de um dia de trabalho para ir para a rua vandalizar o Pais..."

"Acho maravilhoso que cada nova greve é sempre a maior de sempre..."

"Gostei de ver hoje Arménio Carlos. 
Durante o dia, o líder da CGTP este a trabalhar ao lado dos grevistas envergando casual wear.
À noite aperaltou-se de fato e gravata para ir à festa da entrevista na TVI 24.
É caso para dizer que a CGTP está IN."

"Parece que a linha da frente dos desordeiros eram estrangeiros... Como se atrevem a vir para aqui fazer isto... Parece que andam de País em País a atirar pedras e lançar petardos. Que a democracia se defenda sempre destes fascistóides/estalinistas/anarquistas grunhos disfarçados de "povo" que se dedicam a dar mau nome aos que legitimamente (concorde-se ou não com a manifestação) se manifestem."

"Realmente, isto de faltar ao trabalho para ir apedrejar a Polícia (que admiro profundamente, nestas alturas) e destruir a propriedade pública (numa cidade que está endividada até ao pescoço) chega a ser comovente... Cambada de camelos..."

"Há realmente uma linha que separa uma manifestação de protesto de uma manifestação animalesca..."

"Há coisas divertidas na manifestação: eu até nem simpatizo muito (...bem: nada) com a causa dos maquinistas da CP, mas, caramba, quando entram eles, a apitar, é outra coisa! Bem mais determinados que os bloquistas com as bandeirinhas arco-íris e a Catarina-fofinha."

"Conclusão... Se a rua em frente à Assembleia da Republica fosse alcatroada, nada disto tinha acontecido ! ! 
A culpa volta a ser dos mesmos ..."

HOJE NÃO FIZ GREVE! Prejuízo a dobrar!


Hoje não fiz greve!
Primeiro porque não posso, pois como sou patrão de mim próprio, seria prejudicado eu como patrão, e eu como trabalhador, e com prejuízo a dobrar, era o dobro da chatice.
Mas isso é uma brincadeira, porque a sério mesmo, eu não acredito que seja necessário mostrar ainda mais ao governo, que os portugueses em geral acham que governo está a cometer um "Erro de dimensões históricas!", e que os portugueses estão muito descontentes com o caminho que o país leva.
Se estas greves tivessem algum tipo de eficácia na promoção da mudança política, eu mesmo com o "prejuízo a dobrar" faria greve de certeza absoluta.
Para mim a questão principal que vamos ter de perceber por forma a mudar a atitude dos nossos políticos, é que temos de ir para dentro dos partidos e mudar as coisas por dentro.
Só com a "Invasão de uma Cidadania Consciente e Escrutinadora" aos partidos é que conseguiremos promover as mudanças que precisamos para Portugal.
Se queremos mesmo "Refundar Portugal" não basta mudar ou agitar uma bandeira numa manifestação, temos mesmo é de aderir aos partidos da nossa democracia, e desempenhar uma função de escrutínio democrático no cerne do regular funcionamento das democracias maduras e modernas: os Partidos!
Esperemos que em breve isso se torne claro para uma imensa minoria de cidadãos mais informados e esclarecidos, as chamadas elites bem pensantes da nossa sociedade.
A ver vamos...

GREVE!!! Apanhados... ;-)



Os "apanhados" da Greve Geral nas redes sociais





 


"...Alguns números da Greve:
- Estaleiros Viana do Castelo: Adesão a 100%, resultados 2011: -€ 22.700.000
- CP: Nem os serviços mínimos cumpriram, resultados 2011: -€ 298.000.000
- Carris: Adesão a 70%, resultados 2011: -€ 30.000.000
- STCP: Adesão a 100%, resultados 2011: -€ 54.000.000
- Metro Porto: Em serviços mínimos, resultados 2011: -€ 397.000.000
- Metro Lisboa: Adesão a 100%, resultados 2011: -€ 146.000.000
- TAP: Cancelados 173 de 360 voos previstos, resultados 2011: +€ 3.100.000
- Transtejo/Soflusa: Adesão a 90%, resultados 2011: -€ 70.000.000

Vale a pena continuar!?!?..."

"...quanto mais greves mais depressa afundam...fazem greves e depois queixam-se...malandragem!!!..."

"...Afinal o mundo não gira em volta do Arménio Carlos e sus muchachos..."

 

"...Obviamente a trabalhar, desde as 8h30... para que alguns possam aproveitar o dia de hoje e antecipar as compras de Natal!!!..."



 

"...Imagem que começou a circular ontem nas redes sociais anunciava mais um dia de promoções a 50 % de desconto no Pingo Doce, mas a empresa já desmentiu a campanha..."


"...A Greve deve estar a ser um sucesso, quem adere sempre ( alguns), barcos, comboios, autocarros, metros, professores, médicos  serviços públicos  e familiares..... tenho esta sensação: protestam porque querem que nós continuemos a sustentar os privilégios que têm a mais do que nós....Será?..."

"...Em homenagem ao trabalho, hoje tenho 3 reuniões de projectos e sectores completamente diferentes..."

"...Toda a gente pede respeito pelo direito à greve, mas agora respeito pelo direito a não fazer greve é que é mais complicado! Mas já estamos habituados a que as atitudes da esquerda sejam sempre mitigadas..." http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=62938


"...Hoje apetece-me citar gente que não conheço:

- Ninguém deixa de morrer só porque os coveiros fazem greve. (Saint-Clair Mello)

- Os que fazem greve são os funcionários ineptos. Os competentes trocam de emprego por um salário mais alto. (Walmir Celso Koppe)..."

"...A entrar para uma reunião de trabalho de preparação de mais um projecto. Terminarei a manhã com mais uma reunião e igualmente novo projecto. Sem piquetes de greve o pais até trabalha..."

"...NÃO ESTOU EM GREVE!!! Mas se o governo estivesse, não faria qualquer diferença..."

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Os ACTUAIS JUROS da República Portuguesa



Deixo-vos este texto de um membro da equipa das finanças sobre o tema "ACTUAIS JUROS da República Portuguesa".
Vale a pena ler:
«É lastimável a verborreia que por aí campeia sobre a "absoluta necessidade de renegociarmos os juros impostos pela troyka", como se o País fosse vítima de agiotas e o Governo um submisso pagador...
Vamos lá esclarecer isto.
Os empréstimos ao abrigo da troyka (que já representam mais de 1/4 do total da Dívida Directa do Estado, qualquer coisa como 57 mil milhões de euros) vencem a taxas médias de 3,6%. Dentro destes, os empréstimos a dez anos estão nos 3,3%. Deixem-me dizer, em português que se entenda: estas são as melhores taxas de juro de sempre, contratadas pela República. Vou ser claro. Estas taxas estão abaixo do mínimo histórico de 3,4% a dez anos, conseguido pelo Tesouro, em 2004!
Vamos comparar: No secundário, o País de Hollande (agora ignorado pelo PS de Seguro e Soares... porquê?) paga as mesmas taxas, a 10 anos, entre os 3,0% e os 3,4%.
Convirá, a meio desta prosa, dizer o seguinte: este Governo já renegociou, em 2011, as taxas de juros (a Grécia não foi incluída), bem como as maturidades, o que permitiu uma poupança de 800 milhões de euros.
Três conclusões: mesmo quando o País regressar aos mercados será dificíl (senão mesmo impossível) "bater" as taxas da troika, pois se nem nos melhores anos do passado... A segunda conclusão, é que nem os famigerados eurobonds poderiam assumir estas taxas da troyka. Por último... há por aí dirigentes políticos e comentadores que não sabem do que falam.»
É bom estarmos informados e não sermos sempre "manipulados" pela comunicação social, e termos pelo menos mais que um ponto de vista sobre os temas...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Por um Portugal melhor: Invasão de Cidadão!


Se vives em Portugal ou és português, se tens mais de 18 anos, se não tens confiança nos partidos e nos políticos, se achas que se podia fazer mais e melhor, se tens um nível elevado de conhecimentos, se te sentes preparado para discutir assuntos públicos, se gostavas de afastar os corruptos e incompetentes da política e da governação, não te limites a protestar com os teus amigos e ir para manifestações, junta os teus amigos e entra num partido (o que te sintas mais próximo) e poderás mudar tudo e todos.

Os portugueses temos hoje em dia mais que nunca o poder, o interesse e a obrigação de participar e votar em massa dentro dos partidos (invasão de cidadãos aos partidos), para podermos escolher políticos melhores e afastar os incompetentes ou corruptos, para podermos mudar o sistema político por dentro, e não por uma qualquer ideologia ou dever que nos é imposto por terceiros.

Nós os portugueses temos de ser cada vez mais pragmáticos em relação aos partidos e sermos "interesseiros" em relação à democracia que temos.

Se a democracia que temos não nos serve, temos de a mudar, e a melhor forma de a mudar é por dentro, dentro dos partidos políticos que a têm dominado.

Vamos Invadir os Partidos, Cidadão?


https://www.facebook.com/groups/aderevotaintervem/


Choque Fiscal


O Ministro Álvaro Santos Pereira quer implementar um choque fiscal em sede de IRC para empresas que façam novos investimentos.
Não vai ser fácil conseguir passar o obstáculo dos auxílios de Estado e da concorrência prejudicial. Mas a mais difícil das provas deverá ser a que se joga no campo político:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=589197
Esperemos que o consiga, era importante para pormos a economia a mexer.
Gostávamos também que aproveitasse as sugestões que fizemos ao governo, de apoio em sede de IRC, com créditos fiscais, às empresas que invistam para o aumento das exportações, e o apoio ao micro-empreendedorismo, como forma de combater o desemprego e promover o surgimento de um tecido de micro-empresas mais robusto e orientadas também elas às áreas das exportações e dos bens transaccionáveis.

Funcionários Autarquias

Infografia: Saiba quantos funcionários trabalham na sua autarquia

As autarquias portuguesas dão trabalho a mais pessoas. Em 2008, a média de trabalhadores por mil habitantes era de 18,5. No final do ano passado, já era de 19,6. Veja aqui a infografia do Negócios para ficar a saber quantos funcionários trabalham na sua autarquia e nos restantes do país.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=501901

A ausência de empresas que promovam a actividade económica justifica o facto de, no Alentejo e interior do País, os municípios empregarem mais pessoas do que no resto do território. O Corvo, nos Açores, é o que tem a média mais elevada

As autarquias portuguesas dão trabalho a mais pessoas. Em 2008, a média de trabalhadores por mil habitantes era de 18,5. No final do ano passado, já era de 19,6. São muito mais aquelas que estão acima - ou iguais - à média (191) do que aquelas que estão abaixo (117). E vendo o mapa, é no interior e no Alentejo que há um maior número de funcionários por cada mil habitantes.

Este foi um aumento que, de acordo com a Associação Nacional de Municípios, ocorreu porque houve uma a descentralização de competências no sector da Educação, que obrigou os 112 municípios que acordaram esta transferência a absorver para a sua estrutura cerca de 11 mil funcionários, o que se reflectiu no número de trabalhadores. Segundo a ANMP, sem esta descentralização de competências já se estaria perante uma redução de funcionários.

O concelho do Corvo, nos Açores, é o que tem um maior rácio de trabalhadores por habitante. Com 40 funcionários para 430 pessoas, quase um em cada dez corvenses trabalha na câmara municipal local, onde o presidente Manuel das Pedras Rita assume funções de técnico. Nos últimos três anos, o pequeno município até conseguiu reduzir quatro funcionários, mas a média de 93 funcionários por mil habitantes consolida o primeiro lugar.

No extremo oposto está Esposende, que, em três anos, passou para o primeiro lugar da tabela, com uma média de 4,8 funcionários por cada mil habitantes.

Apesar de ter havido mais autarquias a reduzir funcionários - 156, contra 152 que aumentaram, a envergadura das reduções (4.406) foi completamente "engolida" pelas contratações: 13.360 pessoas.

Memória OE 2013 Miguel Frasquilho


No início do segundo debate do Orçamento do Estado para 2013, Miguel Frasquilho começou a sua intervenção recordando as palavras de José Jorge Letria: “um país sem memória perde a sua identidade”. Numa altura em que os Portugueses estão confrontados com o Exercício Orçamental mais difícil e exigente da nossa história recente, e que muitos sacrifícios impõe à População do nosso País, o Vice-Preside
nte do Grupo Parlamentar do PSD propôs aos deputados uma breve viagem ao passado. “Uma viagem útil, porque permite localizar as raízes dos nossos problemas crónicos de finanças públicas e esclarecer as origens do mal económico de que padecemos. Isto para não cometermos os mesmos erros e não hipotecarmos definitivamente o futuro”.

De acordo com o social-democrata não é de hoje que Portugal tem problemas com as suas contas públicas. “Não é de hoje, nem é de ontem, nem de há dois ou três anos, ou mesmo de há dez anos. Como os números mostram, as raízes do mal das nossas contas públicas e do nosso definhamento económico podem ser procuradas a partir de 1995-1996, no início do consulado de António Guterres como Primeiro-Ministro, quando foi decidido que Portugal integraria o Euro desde o seu início em 1999 e perderia os tradicionais instrumentos de política monetária e cambial. Isto devia ter obrigado o Poder de então a preparar o Estado e o País para o novo mas muito exigente desafio que nos aguardava. Quanto à necessária transformação estrutural do país, estamos conversados: estão hoje a ser realizadas, por este Governo, as múltiplas reformas que deviam ter sido efetuadas na segunda metade dos anos 90 para tornar Portugal mais competitivo. Mas ainda falta uma, que sempre considerei fundamental: a reforma do sistema fiscal, que tem que ser alterado para ser atrativo para o investimento e a competitividade”.

Segundo Miguel Frasquilho, durante cerca de década e meia, pouco, muito pouco foi feito para tornar Portugal mais competitivo e produtivo, adaptando-se às exigências da moeda única. O resultado foi o definhamento progressivo da economia, a redução quase ininterrupta do potencial de crescimento, que desde 2001 se passou a situar abaixo da média europeia. E o resultado foi também a inevitável explosão do endividamento, visível em défices externos cada vez maiores e insustentáveis, que atiraram Portugal para o topo dos países mais endividados na Europa. É, portanto, na segunda metade dos anos 90, quando António Guterres e o Partido Socialista governavam o País, numa fase de forte dinamismo económico, mas já de crescente endividamento, que residem as origens da nossa fraca competitividade. Pode parecer longe no tempo, mas é mesmo nesse período que estão as raízes. Raízes essas que os Governos seguintes também não souberam, ou não puderam combater, avolumando o problema”.

Referindo-se novamente ao período entre 1996 e 2000, o parlamentar recordou que estávamos “com um crescimento nominal médio anual da economia próximo de 8% a despesa pública cresceu também a este ritmo; os consumos intermédios a mais de 9%; as despesas com pessoal quase a 10%, as prestações sociais a 9%; a despesa corrente primária subiu 9.5% ao ano; as receitas fiscais subiram quase 10% ao ano, com destaque para os impostos indiretos, nomeadamente o IVA. E os juros da dívida pública caíram a 5% ao ano, uma almofada que foi totalmente desperdiçada. Foi uma festa sem dimensão, um despesismo cuja conta haveria de ser apresentada a partir de 2001, ano em que Portugal foi o primeiro país da União a reportar um défice excessivo. Mas sabemos também que os números na altura reportados não estavam corretos. Repito: não houve, neste período, um único ano em que a dívida não tivesse aumentado em valor absoluto face ao ano anterior. Numa época de forte crescimento económico, e muitas privatizações, convenhamos, é obra. Uma obra que todos estamos agora a pagar”.

De seguida, Miguel Frasquilho focou-se no período de governação de José Sócrates. Refere o vice da bancada do PSD que “entre 2005 e 2011 a dívida pública subiu de 62.5% do PIB para 108.1%, isto é, de 96.5 mil milhões de euros para 184.9 mil milhões. Um aumento de 91.6%. Como várias análises sugerem, já antes da crise a nossa trajetória de endividamento era absolutamente insustentável: quer num cenário mais otimista, quer noutro mais pessimista, a dívida iria sempre subir. Exigia-se, portanto, outro tipo de atuação que, com exceção da reforma da Segurança Social realizada em 2007, não existiu. E mesmo essa reforma, apregoada como o garante da sustentabilidade da nossa Segurança Social durante várias décadas, afinal, sabemos agora, deve evitar a rotura do nosso sistema apenas até ao final desta década. Mesmo sem crise internacional, Portugal iria acabar por embater na parede. A crise apenas apressou o nosso triste destino”.

Como reflexo de todo este caminho desastroso percorrido, Portugal está submetido a um Programa de Ajustamento muito duro, assinado pelo Governo de José Sócrates em Maio de 2011, que obrigou Portugal a colocar-se nas mãos daqueles que são os nossos credores e que aceitaram financiar-nos. Passado ano e meio da assinatura do Memorando de Entendimento, creio que pode concluir-se que, com uma exceção, todas as áreas deste Programa estão a ser cumpridas como previsto – e algumas mesmo mais rapidamente do que o previsto. “É o caso da transformação estrutural da economia, que deve ter reflexos positivos a médio prazo no potencial de crescimento; É o caso da estabilização do sector financeiro, de forma a assegurar, no futuro, a fluidez do crédito e o normal funcionamento da economia; É o caso do desendividamento do País, que tem vindo a decorrer mais depressa do que se tinha previsto, em consequência de um padrão de ajustamento diferente do inicialmente projetado”.

“Ao abrigo do Programa assinado em Maio de 2011, estamos a tentar corrigir rapidamente os erros de quase duas décadas. Mais rapidamente ou menos rapidamente, é preciso termos a consciência que, apesar dos enormes, enormíssimos, esforços até agora feitos pelos Portugueses, eles ainda não são suficientes para que a atual dificílima situação seja ultrapassada. Desengane-se quem assim pensa. É preciso transformar o insustentável em sustentável. E é ao nível do Estado, do seu papel e das suas funções, que esta questão se coloca. Tem que existir esta consciência para que este trabalho de reforma e racionalização da despesa pública seja realizado. Só assim o combate ao défice pode ser continuado em 2014 com a redução estrutural prevista de cerca de 4 mil milhões de euros na despesa pública. É, pois, altura de cada um assumir as suas responsabilidades. E de mostrar que compreendeu os erros do passado e está à altura da situação. Apesar de os tempos serem de enormes dificuldades e agruras, os Portugueses não compreenderiam que não fizéssemos tudo e déssemos o nosso melhor para ultrapassar a actual situação. É o futuro do País que está em equação. Todos não seremos demais para vencer esta causa”. Fonte: Grupo Parlamentar do PSD

Cavaco Dixit


Cavaco Dixit: “Quando o crescimento económico de um país abranda, a política correcta é precisamente deixar que a receita fiscal baixe automaticamente e não cortar na despesa pública. (...) Se quando um país é atingido por uma crise económica se cortasse a despesa pública, a crise ainda se agravava mais. É por isso que não se deve fazê-lo”. Em Junho de 2001, o professor está estupefacto com a ignorância económica de Guterres: “Como é que é possível que os assessores do primeiro-ministro não lhe tenham explicado que este é um caso em que não há similitude entre o comportamento correcto para as famílias e para o Estado?”.
http://www.ionline.pt/opiniao/no-tempo-cavaco-falava

Deficit explicado... como se eu fosse um menino da escola...




O deficit como devia ser explicado nas escolas, empresas privadas, empresas publicas, repartições do estado, universidades, sedes de partidos e de sindicatos. Isto sim é serviço publico.
http://blasfemias.net/2012/09/25/o-jose-vitor-existe-mesmo/

Texto Original do Público:
http://jornal.publico.pt/noticia/25-09-2012/a-divida-existe-mesmo-25305556.htm