sábado, 20 de abril de 2013

Austeridade... o que se diz por aí...


«Carmen Reinhart, quando participou por vídeoconferência num seminário recente organizado pelo Banco de Portugal, recomendou uma redução da dívida pública do país. Mas reconheceu que a via da austeridade não é a única e que uma reestruturação de dívida pode ser a única solução. “Não estou a dizer que a austeridade e as reformas estruturais não são importantes. O que estou é a sugerir que, decididamente, só isso não chega. Quando as dívidas chegam a este nível, historicamente necessitaram de algum tipo de negociação com os credores”».
http://www.publico.pt/economia/noticia/estudo-usado-como-argumento-para-a-austeridade-colocado-em-causa-1591613


«Catroga: Governo acreditou “numa visão mecanicista de saída da crise” que não vai acontecer. Para o mentor do programa de Governo do PSD, o problema da despesa deveria ter sido atacado logo desde o início e o PS tem de ser envolvido nesta discussão. O Governo terá acreditado numa visão mecanicista para a saída da crise, mas desta vez as coisas são diferentes e essa retoma automática não vai acontecer, garante o economista.»
http://www.publico.pt/economia/noticia/catroga-governo-devia-ter-renegociado-memorando-ao-fim-de-um-ano-1588725

«O economista Augusto Mateus criticou nesta quarta-feira as opções políticas do Governo liderado por Passos Coelho, considerando que o executivo não tem uma estratégia económica que faça frente à crise. “O Governo tem uma estratégia financeira, mas não tem nenhuma estratégia económica”, afirmou o antigo ministro da Economia do Governo socialista de António Guterres, num evento em Lisboa organizado pelo Deutsche Bank e pelo jornal Expresso. Segundo Augusto Mateus, esta opção leva à existência em Portugal de “mais austeridade estúpida e menos austeridade inteligente”.»
http://www.publico.pt/economia/noticia/falta-de-estrategia-leva-a-mais-austeridade-estupida-e-menos-austeridade-inteligente-diz-augusto-mateus-1590065

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Fome em Portugal: números aterradores, três milhões em situação desesperada.

Já se sabia que há fome em Portugal, mas os últimos números são aterradores, três milhões de pessoas estão em situação desesperada.
É um drama que percorre todo o país, mas olhámos em concreto para o que se passa no Porto. Todas as noites, centenas de pessoas, incluindo crianças, fazem fila para a única refeição quente do dia.


















E depois muito mais ainda... temos de esperar que a SIC coloque o resto on-line...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Teste a Passos Coelho: Relvas, Remodelação e Cenoura

Com a demissão de Miguel Relvas, Pedro Passos Coelho tem de passar pelo teste da oportunidade.
Oportunidade de Remodelar o Governo.
Já se falava nisso há muito tempo, mas o episódio da demissão de Miguel Relvas, pode ser a enzima que Passos Coelho precisava, para promover algumas mudanças no governo, dar um novo elân à equipa que dirige, e conseguir mudar a direcção dos ventos, que têm soprado sistematicamente contra, nos últimos tempos...
Será que Passos Coelho saberá aproveitar a oportunidade... ou vai deixar fugir a cenoura?

Relvas foi-se! Está tudo contente? Alguns há, que vão sentir falta dele...

Relvas era, para a oposição ao Governo, um Ministro óptimo.
É como aquele saco de boxe... podemos bater sempre que ele volta à mesma posição.
Ou estilo o boomerang, que por muito que se atire para longe, volta sempre ao governo.
Era o verdadeiro bombo de festa, ou até o bobo da corte, que animava a malta.
Agora o vazio que irá deixar (esperemos para ver quem escolhe Passos Coelho para o substituir) será sentido na coordenação política do governo, nomeadamente na relação com o PSD e até com o PP, mas sobretudo será sentido pela oposição.
Se havia alguém que servia de bode expiatório dos pecados de Sócrates, era o Ministro Relvas.
Relvas personificava, tudo o que de mau a política tem, e transportava essa imagem para o Governo.
Relvas era o Satanás deste Governo. Era a ovelha negra. Queríamos dizer mal do Governo, bastava apontar o seu caso... 
E agora?
Será bem mais difícil apontar os defeitos e vícios da política que eram personificados em Relvas, num qualquer outro membro deste governo.
Ninguém como Relvas se comparava com Jorge Coelho do PS, no controlo da máquina partidária. Ninguém como Relvas se comparava com José Sócrates, no curriculum académico, e no favorecimento a grupos empresariais.
Relvas servia para tudo e para todos. Atacou o Estado e dois dos seus maiores símbolos: RTP e Juntas de Freguesias. 
Relvas era o favorito de todos... para bater.
Alguns há que vão sentir a falta sele?
Não!
MUITOS vão sentir falta de Relvas.
Eu pela minha parte, agradeço que se tenha ido embora.
Agora em Portugal podemos ir ao que interessa mesmo: Vamos pôr o país a crescer, faz favor, Pedro Passos Coelho?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Relvas não é assim tão mau.... ao lado de Sócrates!!! ;-)

Pensamentos do dia:
A volta de José Sócrates à ribalta, faz-nos lembrar várias coisas:
- por muito mal que estejas, a coisa consegue sempre ficar pior;
- ao lado de Sócrates, Relvas é um santo;
- Passos Coelho é muito mais sério que Sócrates;
- estamos mal agora com Passos Coelho, mas estaríamos muito pior com Sócrates...


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Isto não está nada Católico!

Começo por confessar que não sou Católico practicante, confesso que o que se passa no Vaticano não me suscita grande interesse mas confesso igualmente que a Igreja na qual não me revejo nalgumas questões, consegui dar uma grande lição de moral.

Ao contrário de grande parte das opiniões vigentes o mérito não se deve apenas ao novo Papa Francisco I, este já vem do Papa Bento XVI que teve a humildade e inteligência de renegar o exercício vitalício para o qual tinha sido mandatado. Renegou e encerrou um ciclo, permitindo assim o início de um outro ciclo com novos actores e com outras vontades.

Façamos agora um exercício simples; fazer um paralelo entre a vida eclesiástica e vida democrática e mais concretamente com o exercício da democracia autárquica. O exemplo mais comum e que se vê do Norte ao Sul de Portugal é o de eternizar os mandatos, encontrar formas de contornar a lei de limitação de mandatos e tornar uma actividade cívica e de cidadania numa profissão vitalícia tornando alguns Presidentes de Câmaras da nossa Republica em pequenos príncipes.

Bem, a isto chama-se ser mais Papista que o Papa.

Carlos Ribeiro


Tudo isto não é novidade, mas para quando acções?

ESTADO

Há muitos predicados que o Estado está geralmente associado:
Estado Soberano,
Estado Social,
Estado Forte

E agora com os últimos eventos no Chipre vamos conhecer o Estado Ladrão.

Sancionar as poupanças é uma afronta a toda a sociedade.

Se o dinheiro tem origens ilícitas a ferramenta para combater este fenómeno é a Justiça e não os Impostos.