sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os preços dos combustíveis no planeta...

Vale o que vale, mas é interessante...

Azerbaijão - Diesel 0,31 euros
Egipto - Diesel 0,14 Euros
Etiópia - Super 0,24 EUR
Bahamas - Diesel 0,25 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Bolívia - Super 0,25 EUR
Brasil - Diesel 0,54 EUR
Equador - Normal 0,24 EUR
Gana - Normal 0,09 EUR!!!!!!!
Gronelândia - Super 0,50 Euros
Guiana - Normal 0,67 EUR
Hong Kong - Diesel 0,84 Euros
Índia - Diesel 0,62 EUR
Indonésia - Diesel 0,32 EUR
Iraque - Super 0,60 EUR
Cazaquistão - Diesel 0,44 EUR
Qatar - Super 0,15 Euros
Kuwait - Super 0,18 Euros
Cuba - Normal 0,62 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Líbia - Diesel 0,08 Euros!!!!!!!
Malásia - Super 0,55 Euros
México - Diesel 0,41 EUR
Moldávia - Normal 0,25 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Omã - Super mais 0,20 euros
Perú- Diesel 0,22 EUR. SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Filipinas - Diesel 0,69 EUR
Russia - Super 0,64 Euros
Arábia Saudita - Diesel EUR 0,07 !!!!!!
África do Sul - Diesel 0,66 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Suazilândia - Super 0,10 ! Euros!!!!! SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Síria - Diesel 0,10 Euros!!!!!
Trinidad - Super 0,33 EUR SERÁ QUE ESTES TAMBÉM TÊM POÇOS DE PETRÓLEO?
Tailândia - Super 0,65 EUR
Tunísia - Diesel0,49 EUR

China - Normal 0,45 EUR... e depois os chineses é que têm culpa do excesso de consumo!!! ou nós é que também andamos a pagar para estes?
EUA - Diesel 0,61 Euros
Venezuela - Diesel 0,07 EUR!!!!!
Emiratos Árabes Unidos - Diesel 0,18 Euros
Vietname - Diesel 0,55 EUR
Ucrânia - Diesel 0,51 EUR
Bélgica - diesel € 1,222!
França - diesel € 1,294! 
Portugal - Diesel € 1,539!

E esta hein?!





terça-feira, 17 de abril de 2012

Como assinar a ILC...em 7 passos

Ver mais em:
http://rderevolucao.blogspot.pt/2012/02/ilc-democracia-participativa_9819.html


Como assinar - Passo 1 - Aceda ao site www.ILC-Democracia Participativa.org, click na opção «Assine Aqui».

 Passo 2 - Escolha o link - «ILCDP - Minuta de assinatura individual - preenchimento em word»

 Passo 3 - Faça o download do respectivo ficheiro de word

 Passo 4 - Verifique o exemplo, na página 1..

  Passo 5 - Leia as instruções no fundo da página 2, preencha com os seus dados e imprima.

Passo 6 - Depois de impressa, assine conforme assinatura constante no seu documento de identificação.

Passo7 - Envio:
Opção 1 - Via CTT.
Opção 2 - Digitalize para um ficheiro PDF, e envie por email: info@ILC-DemocraciaParticipativa.org




Done!


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nação valente e imortal



Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com a vida. Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento. Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos, culpamos logo os governos. Quem nos dá este solzinho, quem é? E de graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a gente, mal agradecidos, protestamos. Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico silêncio.

Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos, que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não estendem a mão à caridade.
O senhor Rui Pedro Soares, os senhores Penedos pai e filho, que isto da bondade às vezes é hereditário, dúzias deles.

Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem. Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão. O senhor Vale e Azevedo, outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade, teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os beneméritos em tribunal. Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um resto de humanidade, de respeito.

Um pozinho de consideração por almas eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão imensa do Seu seio. Já o estou a ver Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores, aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade. As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem, penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas, ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente.

Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente, indigno de lhes desapertar as correias dos sapatos. Vale e Azevedo para os Jerónimos, já! Loureiro para o Panteão, já! Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já! Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão feia. Para a Batalha. Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de pacotilha com que os livros de História nos enganaram.

Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito. Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha de perseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão presos por, como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis. Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair. Quero o senhor Mexia no Terreiro do Paço, no lugar de D. José que, aliás, era um pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de Pombal, esse tirano.

Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.

Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem de pecar. Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas vêde. E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam este solzinho.

Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar.

Abaixo o Bem-Estar. Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval. Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros.

Proíbam-se os lamentos injustos. Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.

Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos um aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/nacao-valente-e-imortal=f658209#ixzz1sBoNmTOa

domingo, 15 de abril de 2012

Uma descentralização fictícia?


Fala-se muito de descentralização mas, na verdade, esta supostamente já existe. Já existe porque todas as decisões têm sido desenvolvidas de um modo, descentralizado. Já existe porque já existem as designadas CCDR – Comissões de Coordenação da Região, supostamente concebidas para a melhor gestão de cada região. Já existe porque alguns dos ministérios apresentam secções regionais, como, por exemplo, o ministério do ensino. Já existe porque o Portugal Insular funciona num ritmo completamente díspar do Portugal Continental.

Então porque falar de descentralização? E as principais razões que levam a defender esta tese é o fato de a descentralização atual ser desenvolvida de um modo fictício. Isto é, as instituições existem, os organismos existem, as decisões são tomadas, mas, declaradamente, de uma forma desconhecida e muitas vezes inexistente para a maioria do cidadão local.

E é neste sentido que defendo a descentralização do governo. Não com objetivo de criar qualquer organismo intermédio entre governo central e local que servisse de alimento a um conjunto de seres “esfomeados”, mas sim dando um maior proveito e rendimento àquilo que atualmente já existe.

E é nestes moldes que devemos levantar o “véu”. E de uma vez por todas que o papel dos designados de organismos regionais seja conhecido, que a eleição dos seus membros seja efetuada pela própria região, que as decisões sejam dadas a conhecer à população local e que as pessoas se possam exprimir, de uma vez por todas, sobre aquilo que pretendem para a sua região.

E o levantar o “véu” permitiria, em primeiro, uma maior aproximação entre população local e governação. Diminuiria, neste sentido, qualquer conspiração ou algo semelhante pois os principais agentes estariam monitorados de um modo permanente. Também permitiria uma lógica de competitividade inter-regional. E a competitividade leva, consequentemente, ao desenvolvimento.

Mas, para tal, não é necessária a criação de mais organismos. Bastará tornar aquilo que, atualmente, é fictício em algo real. Algo que é acessível a toda a população da região. E que todas as decisões sejam, por sua vez, também conhecidas. Vamos então dar um nome à descentralização.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os Estatutos do PS e PSD - Público, Qui 12 Abril 2012


Os Estatutos do PS e PSD: o debate mais importante sobre a qualificação da nossa Democracia.
Debate Democracia e os Partidos
João Nogueira Santos
Carlos Macedo e Cunha

O mais grave problema da nossa democracia está no facto dos dois principais partidos do país, PS e PSD, não assegurarem que as suas eleições internas sejam verdadeiras, nem representem a vontade dos seus eleitores e militantes.
Quando numa eleição interna destes partidos há mais de um candidato, com muita frequência as candidaturas recorrem aos “sindicatos de votos” (militantes que votam em quem lhes mandam votar), pagamento massivo de quotas e outros abusos para ganharem as eleições. São esquemas que requerem elevadas somas de dinheiro, que como sabemos, aparecem em troca de favores. É uma realidade publicamente reconhecida por muitos candidatos e militantes, “legalizada” por estatutos permissivos e tolerada pelas direcções partidárias. Uma grande parte dos militantes inscritos no PS e PSD, não são mais que falsos militantes inscritos a mando de candidatos e dirigentes com pouco escrúpulos, que nas eleições internas votam massivamente no candidato que lhes é indicado.
Isto quer dizer que as diferentes eleições partidárias onde se elegem os dirigentes locais, concelhios e distritais, os congressistas ou o líder do partido (e candidato a Primeiro-Ministro), ou futuramente candidatos a deputados e câmaras municipais (com a implementação de primárias) foram e vão continuar a ser demasiadas vezes dominadas por práticas que falseiam os resultados e tornam a política partidária refém do dinheiro, da batota eleitoral e da mediocridade. As consequências são terríveis para qualidade dos partidos: afastam da política os cidadãos e militantes sérios e íntegros, incapacitando os partidos de se renovarem e de eleger os melhores para os diferentes cargos dirigentes e representativos.
Na nossa democracia os partidos são a base do sistema, e os seus Estatutos, as verdadeiras “Constituições” que definem como os cidadãos participam e escolhem os seus dirigentes´, candidatos e representantes políticos. Se estes não funcionam bem, se são incapazes de impor a verdade democrática nas suas eleições internas, então o que prevalecerá na base do sistema é a falta de representatividade, a mediocridade e o clientelismo, que dominarão todo o nosso sistema político
É fundamental que toda a sociedade civil, filiados e não filiados nos partidos, exijam das direcções partidárias medidas sérias que conduzam à eliminação de uma vez por todas destes esquemas fraudulentos e anti-democráticos, que destroem a base do nosso sistema democrático, e que põem em causa o futuro da nossa democracia e do nosso país.
É por isso que o debate dos Estatutos Partidários, não é apenas um debate interno do partido A ou B, ou uma mera questão burocrática destes partidos. É provavelmente o debate mais importante sobre a qualificação da nossa Democracia.
João Nogueira dos Santos
Carlos Macedo E Cunha
Fundadores do movimento “Adere, vota e intervém dentro de um partido. Cidadania para a mudança” e militantes do PS e PSD respectivamente