Se eu fosse deputado da nação, votaria contra o orçamento. Mas esta discordância não me afecta a memória: o orçamento de Gaspar é a conta da governação PS. Sim, Passos e Portas deviam ter apresentado outras formas de pagar a festa socialista , mas a dimensão da conta seria sempre colossal. A festança durou década e meia. Entre 1995 e 2011, o PS governou o país de forma hegemónica, tirando o interlúdio cómico Barroso-Santana. Na primeira vaga, Guterres & Cia. aumentaram a dimensão da função pública e criaram o milagre das SCUT, entre outras genialidades progressistas. Na segunda vaga, Sócrates & Cia. aumentaram a dívida soberana em 93%. Repito: estes indivíduos que agora estão sentados no parlamento como se fossem virgens acabadinhas de sair do convento duplicaram a dívida da república em apenas seis anos. Estes são os mesmos indivíduos que legaram à posteridade um défice acumulado das administrações públicas acima dos 50 mil milhões de euros.
Sim, este governo está errado na forma como está a lidar com a conta, até porque está a repetir a fórmula socialista do costume: ser um leão nos impostos, ser um bezerrinho a dar marradinhas de amor na despesa . Mas, em nome da memória e, como se diz?, honestidade intelectual, convém não esquecer que a conta seria muito menor se aqueles habitantes do Largo do Rato não tivessem passado por São Bento.
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