Ao contrário de grande parte das opiniões vigentes o mérito não se deve apenas ao novo Papa Francisco I, este já vem do Papa Bento XVI que teve a humildade e inteligência de renegar o exercício vitalício para o qual tinha sido mandatado. Renegou e encerrou um ciclo, permitindo assim o início de um outro ciclo com novos actores e com outras vontades.
Façamos agora um exercício simples; fazer um paralelo entre a vida eclesiástica e vida democrática e mais concretamente com o exercício da democracia autárquica. O exemplo mais comum e que se vê do Norte ao Sul de Portugal é o de eternizar os mandatos, encontrar formas de contornar a lei de limitação de mandatos e tornar uma actividade cívica e de cidadania numa profissão vitalícia tornando alguns Presidentes de Câmaras da nossa Republica em pequenos príncipes.
Bem, a isto chama-se ser mais Papista que o Papa.
Carlos Ribeiro
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