terça-feira, 3 de dezembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CRATO: 1 IMAGEM vale por 1000 PALAVRAS!

Dizem que 1 (uma) imagem vale por 1000 (mil) palavras... e...
8 (OITO) imagens, valem por 8000 (oito mil) palavras?
É que já dissemos tão mal do homem, que bater mais no ceguinho (literalmente) até é pecado!
Por isso aqui ficam OITO imagens!!! :-)









Desemprego no Algarve - Depois do INTERVALO segue o FILME. O intervalo é a ILUSÃO. O filme é a REALIDADE.

"Depois do INTERVALO segue o FILME. 

Segundo a TSF, os estrangeiros foram-se do Algarve e dezenas de hotéis e restaurantes fecharam e centenas e centenas de desempregados fazem filas intermináveis ás portas dos centros de emprego. 

O intervalo é a ILUSÃO. O filme é a REALIDADE." 

Há que agradecer aos nossos políticos nos últimos 30 anos, que cada vez mais legalizam e promovem o conceito de Verão em 15 dias!
A estilista Fátima Lopes do alto da sua sabedoria "popular" disse que "O Algarve abre a 1 de Agosto e fecha dia 15 de Agosto".
A verdade é que dito de forma inocente, a senhora sendo um "exemplo" para muita gente, condiciona hábitos e modas.
Quando se aceita que um restaurante, um hotel, um bar, um casino, uma discoteca, possa estar aberta apenas por 15 dias, estamos a dizer a todos os que operam no mercado do turismo, que não é preciso pagar impostos, nem salários, nem água, nem luz, nem renda, nos restantes 340 dias do ano... fazendo com que a concorrência seja totalmente desleal. 
Isto foi dito, e redito, várias vezes, pelos empresários Algarvios da área Turismo, que se foram queixando do facto dos empresários de fora, fazerem negócio em 15 dias selváticamente e de forma totalmente ilegal, e que acabariam por destruir o turismo do Algarve, e sobretudo o Turismo de qualidade do Algarve. 
O que se aceitou que se fizesse de Vilamoura, é um exemplo de atentado ao Turismo. 
O que aconteceu no passado, com a Praia da Rocha, com Armação de Pera, com Albufeira, repete-se agora em Vilamoura.
Os excessos pagam-se caro, e o que está a acontecer no Algarve, é fruto dos excessos. 
Ao menos já alguém devia ter aprendido alguma coisa, com o passado daqueles locais.
Nem o Governo várias vezes alertado para esta situação, tomou nota e fez o que quer que seja para o evitar.
É que afinal isto não é nada de especial, é apenas mais uma repetição do mesmo...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Portus Calem - Porto e Gaia - O "Grande" Porto

Veio-me a vontade de escrever este texto, ao passar do lado de Gaia, numa das estradas construídas nos últimos tempos, ao lado do "The Yeatman Hotel" a ver o Rio Douro e a cidade do Porto, e ao ler tantos comentários sobre este tema, no Facebook de várias pessoas minhas conhecidas.
Ao contrário de muitos, que fazem política pelo gozo que lhes dá e pela política em si, com tudo o que de negativo/positivo se possa encontrar nela, eu o pouco que faço, é cidadania política, por um imperativo de consciência, de que todos temos a obrigação de participar na construção de um futuro melhor. 
É do alto dessa minha visão romântica e inocente da política, que vos deixo aqui uma opinião que sei que muitos de um lado e do outro, das trincheiras dessa política pela política, nunca concordarão comigo. 
Mas mesmo assim... 
Penso eu de que... Rui Rio fez um trabalho notável em 12 anos de Presidência de Câmara Municipal do Porto! Deixou a sua marca na política da autarquia em muitos aspectos do quotidiano dos portuenses. Podia ter feito melhor? Podia, mas deixou essa marca que, para o bem e para o mal, não será facilmente esquecida. 
Penso ainda de que... Luís Filipe Menezes fez um trabalho notável em 12 anos de Presidência de Câmara Municipal de Gaia! Transformou uma manta de retalhos de pequenas aldeias numa notável cidade. Podia ter feito melhor? Podia, mas deixou uma marca em Gaia que, para o bem e para o mal, não será facilmente esquecida.
Termina um ciclo no "Grande" Porto, que dificilmente nos próximos tempos se repetirá.
Creio que Rui Moreira tem no entanto a vida mais fácil, para melhorar aquilo que Rui Rio lhe deixou, até porque a fama da sua competência antecede-o. 
Já Eduardo Victor Rodrigues vai ter uma vida bem mais difícil para chegar a poder-se comparar com a herança que Luís Filipe Menezes lhe deixa.
Podemos até nem gostar dos que fazem política pela política, mas Rui Rio, Luís Filipe Menezes, e muitos outros da mesma época, estão dentro do âmbito do que se pode descrever como "animais da política", pois mexem-se muito bem no "habitat" que os rodeia.
Apesar de tudo, o trabalho de ambos será visto aos nossos olhos por aquilo que deixam, e quer um quer outro, deixam a sua marca numa cidade e na outra.
Espero de Rui Moreira um bom trabalho, até porque é dos que não fazia política pela política, e portanto ainda tem alguma da independência, inocência e romantismo que eu aprecio na cidadania política.
Já de Eduardo Victor Rodrigues, não espero muito, até porque esse sim, veio da política pela política. É que apesar de não ser um animal, como os outros dois, é um político.
Pode ser que me surpreenda. 
E eu gosto muito de ser surpreendido... pela positiva.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Refundação do PPD (Parte I)

Pese embora o “R” ter carácter apartidário e supra-partidário, pauta-se pela elevada consciência política e social dos seus membros, e total apoio à participação política no âmbito dos partidos políticos ou fora deles. 
O ideal comum dos membros do “R” é potenciar uma reformulação e reestruturação do sistema político actual, segundo princípios de responsabilidade e responsabilização dos eleitos.
Atento o momento político que se vive em Portugal, a ressaca eleitoral das eleições autárquicas, a ingerência da troika e correspondente reflexo no programa e políticas do Governo e da eminência do risco social de determinadas franjas da nossa população, impõe-se, para efeitos da presente reflexão, uma análise aprofundada ao PSD.
Em 06 de Maio de 1974, no rescaldo da revolução de Abril, Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota, entre outros, fundaram o então PPD. 
Foi entendida a necessidade de criar um partido político que se diferenciasse das alternativas existentes à data, de matriz centro-esquerda, isto é, respeitador dos direitos do cidadão, promovendo e defendendo a democracia política, social e económica do Estado de Direito.
A importância, pertinência e urgência de tais valores, aliadas ao carácter exemplar, probo e combativo dos seus protagonistas, levaram a que a sociedade civil neles se revisse e, sobretudo, neles confiasse para, sucessivamente, a governar.
Hoje, infelizmente, assim não o é. 
A ideologia e militância partidária andam de costas voltadas à sociedade civil. E utilizamos esta ordem e não a inversa, porque entendemos ser dever dos partidos acolherem aos apelos dos que os elegem e, sobretudo, dos que por eles são (des)governados. 
No caso do PSD o exemplo é paradigmático e nem sequer é recente. Não se tratando de um revivalismo, certo é que o apregoar da memória de Sá Carneiro e dos princípios da social democracia, são curtos, insuficientes e, acima de tudo, espúrios e vazios, porquanto se torna cristalino que há muito que, na prática, o próprio partido deles se distanciou. 
Acomodou-se ao epíteto de “partido de direita” e conformou-se com a ideia de alternância política com o outro partido do chamado “centrão”. 
Tornou-se mais importante chegar ao poder do que saber governar; Conseguir o voto do que o merecer; Eleger do que ser eleito; Os líderes e o protagonismo individual do que as ideologias e a força do colectivo; A militância cega, seguidista, caciquista e “moldável” do que o pluralismo de ideias, a prossecução de fins sociais, a defesa de valores.
E, pior, o mal que afecta o PSD é transversal, porque funcional, com reflexos graves, perniciosos e potencialmente irreversíveis, com epicentro nas estruturas locais.
O Porto, por tradição, sempre foi palco de mudanças e convulsões, tendo assumido a voz primeira das necessidades de mudança, lutando contra o poder instalado e personificando soluções e alternativas. Muitas vezes o fez sozinho, mas sempre de uma forma leal, responsável e consciente. 
Atento o momento – e pelas razões explicadas – impõe-se que levante novamente a voz e preconize alternativas, devolvendo o PPD aos seus valores, à sua linha programática e, sobretudo, às suas gentes.

"Qualquer poder numa sociedade moderna, deve ser hoje repartido e multiforme e quaisquer tentativas, e muitas foram feitas no passado em Portugal, para o concentrar, denotam exclusivamente incapacidade para o seu exercício. Aqueles que de facto mais poder queriam ter, sempre foram os menos capazes de o exercer.” 
Francisco de Sá Carneiro


Co-autores*:
Nuno da Costa Nata
Carlos Macedo e Cunha
José Campos e Matos
Carlos Ribeiro
Pedro Salvador
Pedro Reis de Almeida
Luís Mesquita Brito
Francisco Sanches Osório
Carla Manuel Gomes
Nuno Ribeiro
Tiago Oliveira e Silva
Miguel Martins dos Santos
Nelson Pimenta
Antero Filgueiras
Eduardo Patacho
João Miguel Vasconcelos
Miguel Lemos Pereira
Pedro Moreira dos Santos
Nuno Mariano Pego
Carlos José Batalhão
Nelson Lima
Bernardo Cifuentes
Miguel Peixoto
Nuno Trêpa Leite
Paulo Malho Guedes
Fausto Amaral
* Qualquer um dos co-autores figura em nome próprio, isto é, como independente e não como militante.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Política assim é uma coisa porca e vil - Carlos Reis

"Tenho de me conter muito para não cair na grosseria, no insulto vazio ou incorrer em responsabilidade penal, com esta história dos cortes retroactivos nas pensões de sobrevivência. Com este terrorismo aos viúvos e às viúvas. 
Mas só pessoalizando e dando exemplos concretos poderei enfim dizer algo sobre esta indignidade e esta desvergonha: a minha tia, com 86 anos, recebe uma pensão de sobrevivência por ser viúva do meu tio. 
Com a sua reforma, e essa pensão, tudo junto, não receberá mais do que 700€ mensais, descontados os impostos aumentados e a taxa extraordinária. 
Cerca de 700€ para viver em Lisboa, pagar renda (que este ano lhe foi aumentada com a nova Lei) e todas as suas despesas inerentes a uma vida com dignidade. 
E há muita gente a viver com muito menos ainda. 
Ontem foi aterrorizada com mais uma notícia de corte dos seus rendimentos, sobre a imposição de uma condição de verificação de recursos, assistiu ao ar envergonhado mas trapaceiro com que o Ministro Mota Soares tentou amanhar uma explicação. 
Com ela, mais de 800 mil pensionistas mergulharam ontem na incerteza e na angústia e serão o objecto de polémicas, confirmações e desmentidos, avanços e recuos. 
Para além da imoralidade da coisa - gostava que um democrata-cristão ou um personalista ou um católico social me ajudasse a vislumbrar a moralidade e a decência desta afronta - o que choca mais é ainda a incerteza sobre quem, em que condições, em que prazos, e como, verá cortado o rendimento com que que vive. 

É o atirar assim à cara das pessoas uma enormidade destas. 

A pessoas que estão na última etapa da sua vida. 
Não sei se o Mota Soares, o Paulo Portas, e Pedro Passos Coelho, têm tias, ou avós viúvas: se tiverem oiçam-nas com honestidade. 
A Política assim é uma coisa porca e vil. 
E eu ainda não os tenho como porcos ou vis. 
Enquanto a minha Tia com 86 anos é aterrorizada com mais cortes na sua magra pensão, a Sr.ª Dr.ª Assunção Esteves, reformada milionária desde os 42 anos, presidirá ao Parlamento que lhe aprovará mais uma machadada na vida da minha Tia."
Cit. Carlos Reis

domingo, 6 de outubro de 2013

Paulo Morais - Tertúlia "Manda quem pode"

Paulo Morais - Tertúlia "Manda quem pode" - O Orçamento



Paulo Morais - Tertúlia "Manda quem pode" - Os Deputados