terça-feira, 16 de outubro de 2012

Grandes Verdades sobre a ASAE e Fundações


José Gomes Ferreira «Grandes Verdades sobre a ASAE e Fundações»
"Este rapaz não vai longe !...Por isso é melhor aproveitarem agora que daqui a mais uns anos...quando já não disser o que realmente pensa, porque por este andar, nem direito a pensão vai ter !..."
Concordo Pedro Trigo!!!

Dar nome as coisas é corrupção ativa nos poderes em Portugal


A corrupção nos poderes políticos e mudar os elementos dos partidos nacional.

Mauro Sampaio, micro-empresário, é brasileiro e filho de pais portugueses, desenvolve a sua actividade em Portugal há bastantes anos e ontem no programa Prós e Contas pôs o dedo na ferida ao falar de muito do que se passa no nosso país mas que ninguém tem coragem de falar abertamente.

CORTAR na DESPESA? OLHEM para o REINO UNIDO e a HOLANDA!



Steve Hilton, director of strategy for British Prime Minister David Cameron, arrives by bicycle in Downing Street before the weekly Cabinet meeting on March 29, 2011 in London, England. Delegates and foreign ministers from several countries are meeting in central London for a conference on the future of Libya.


British minister Andrew Mitchell, who reportedly insulted police officers after they stopped him from cycling out of the main gate down the street from the prime minister's official residence, arrives at a government meeting in May. 



 



Netherlands' Prime Minister Mark Rutte arrives on his bike at the Prime Minister's Catshuis residence in The Hague, Netherlands, Thursday, March 29, 2012. Rutte and his two most important allies are meeting Thursday to decide whether to continue talks on spending cuts that would bring the Netherlands' budget deficit within European guidelines. The most likely alternative is new national elections. All eyes are on politician Geert Wilders, whose anti-Islam party helps Rutte's all-conservative Cabinet reach a majority in parliament.

http://www.mysanantonio.com/news/article/Dutch-Cabinet-returns-to-talks-over-spending-cuts-3443345.php

http://www.channelnewsasia.com/stories/afp_world/view/1196833/1/.html

Erro de dimensões históricas!


Não somos só nós... são muitos economistas a nível mundial, em cargos importantes no FMI, na UE, no BCE, jornais como o Financial Times, etc...
Todos estão de acordo,que o governo português está em total desfasamento com a opinião económica europeia e mundial, na sua deriva de austeridade.
Não se trata apenas de falta de capacidade para fazer diferente: trata-se de um erro de dimensões históricas!
O Governo Português parece aquele tolo que se encontra à beira do abismo...e dá um grande salto em frente...

PORTUGAL, DEFICIT, PIB, CRESCIMENTO, ECONOMIA



Estamos a chegar ao ridículo de se achar que PORTUGAL NÃO PODE CRESCER, e que o PIB tem DESTINO NEGATIVO entre nós.
Diz-se que SÓ AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE o país PODE CRESCER, que os PORTUGUESES GASTARAM DEMAIS... e que por CASTIGO DIVINO, agora TEMOS DE PAGAR.
Pois CHEGA!
Portugal PODE e precisa de CRESCER para ter FUTURO!
A baixa PRODUTIVIDADE em Portugal não é só endógena, é também ESTATÍSTICA!
Numa ECONOMIA PEQUENA como a nossa em que o PIB per capita é à volta de 17.000€/ano, em que o salário base é METADE do espanhol, e 1/4 do salário base Francês, Holandês e Alemão, e em que as EXPORTAÇÕES não representam ainda 20% do PIB (a Holanda com 10 milhões de habitantes como nós, exporta 60% do que produz), É POSSÍVEL MUDAR O PARADIGMA e FAZER CRESCER MUITO MAIS O PIB por via das exportações.
É possível fazer CRESCER as exportações para os 60 mil milhões de euros/ano (30% do PIB), em 4 anos, e com isso ter o PIB a CRESCER pelo menos uns 3% ao ano.
Se a isso conseguirmos juntar uma REDUÇÃO DA DESPESA do estado à volta de mil milhões de euros/ano, EM 4 ANOS temos o DEFICIT ... como que por magia... a RONDAR os 2,5% do PIB.
Se a isto aliarmos medidas de promoção do auto-empreendedorismo, juntamente com formação específica em áreas estratégicas ao pais, conseguimos ter a economia a CRESCER ainda mais... e com isso REDUZIMOS AINDA MAIS O DEFICIT e sobretudo COMBATEMOS O FLAGELO DO DESEMPREGO.
E se ALGUÉM NO ACTUAL GOVERNO quiser DISCUTIR ISTO SERIAMENTE... NÓS PORTUGUESES AGRADECEMOS... é que A ESPERANÇA ESTÁ A ACABAR... e não VOS vemos fazer O MAIS IMPORTANTE... SALVAR PORTUGAL.... e como já nem nós acreditamos em vocês... caminhamos a passos largos para um GOVERNO DE SALVAÇÃO NACIONAL.

OBRIGATÓRIO LER: Quando também tínhamos homens que eram gente de honra em altos cargos políticos...

OBRIGATÓRIO LER!
Afinal ainda existem políticos com integridade e valores!

http://www.cao.pt/cronica.pdf


Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si.

O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber.
Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira.
O desconforto de tamanha injustiça levou-o, mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor.
Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros.
Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro.

Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados.
As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social.

Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a.
Mas pedi-la, não. Nunca!»
O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.
“A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”.
Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta- acrescentando os outros.
“Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética.

Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.



Texto de Fernando Da Costa - para reflexão, se ainda temos tempo para isso!!!

Nota: Já escrevi algures no Expresso um comentário sobre Ramalho Eanes, mas sinto-me na obrigação de dizer algo mais e que me foi contado por mais que uma pessoa.

Disseram-me que perante as dificuldades da Presidência teve de vender uma casa de férias na Costa de Caparica e ainda que chegou a mandar virar dois fatos, razão pela qual um empresário do Norte lhe ofereceu tecido para dois. Quando necessitava de um conselho convidava as pessoas para depois do jantar, aos quais era servido um chá por não haver verba para o jantar. O policia de guarda em vez de estar na rua de plantão ao fio e chuva mandou colocá-lo no átrio e arranjou uma cadeira para ele não estar de pé. Consta que também lhe ofereceram Ações da SLN-BPN, mas recusou.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Aviso ao Governo Português!!! ;-)

"When half of the people get the idea that they do not have to work because the other half is going to take care of them, and when the other half gets the idea that it does no good to work because somebody else is going to get what they work for, that my dear friend, is about the end of any nation. You cannot multiply wealth by dividing it.” - Adrian Rogers