A demagogia de certos agentes políticos da esquerda radical tem, mais uma vez, insistido em que " os mais ricos e as maiores empresas não pagam impostos em Portugal" . Partem mesmo dessa afirmação para justificar a introdução de um novo imposto sobre o património ( imobiliário para já e mobiliário para depois ). Convém esclarecer que esse património foi acumulado através de rendimentos passados não consumidos ( poupança / reservas) que foram investidos em bens imóveis ou em valores mobiliários.
Acontece que os rendimentos das famílias e das empresas só passam à categoria de poupanças (ou reservas) depois de pagarem impostos sobre esses rendimentos . IRS nas pessoas singulares ( famílias ) ; IRC nas pessoas colectivas ( empresas).
E essa tributação , IRS e IRS , chamada de tributação directa, constitui , a par com as contribuições para a segurança social , mais de 53% das receitas das Administrações Publicas ( vulgo, Estado ) em Portugal.
É um facto indesmentível ( os numeros são da DGO) que no caso do IRS e do IRC se verifica uma grande concentração de colecta nos escalões de mais alto rendimento :
- 0,6% das famílias ( 27 605 num total de 4.624.902) pagam mais de 21% da receita total do IRS , pagando,em média, 80 000 € / ano;
- 2,1% das empresas ( 6 242 num total de 296.664) pagam 67,7% da receita total de IRC,pagando em média 323.924 €/ ano.
Como se vê, é pura MENTIRA a afirmação de que as famílias mais ricas e as maiores empresas "não pagam impostos". Pagam e pagam bem, talvez demais, pois parte desses impostos poderiam ser transformados em investimento,crescimento económico e emprego em vez de serem objecto de enorme desperdício na maquina do Estado e na sua burocracia.
Acontece que os rendimentos das famílias e das empresas só passam à categoria de poupanças (ou reservas) depois de pagarem impostos sobre esses rendimentos . IRS nas pessoas singulares ( famílias ) ; IRC nas pessoas colectivas ( empresas).
E essa tributação , IRS e IRS , chamada de tributação directa, constitui , a par com as contribuições para a segurança social , mais de 53% das receitas das Administrações Publicas ( vulgo, Estado ) em Portugal.
É um facto indesmentível ( os numeros são da DGO) que no caso do IRS e do IRC se verifica uma grande concentração de colecta nos escalões de mais alto rendimento :
- 0,6% das famílias ( 27 605 num total de 4.624.902) pagam mais de 21% da receita total do IRS , pagando,em média, 80 000 € / ano;
- 2,1% das empresas ( 6 242 num total de 296.664) pagam 67,7% da receita total de IRC,pagando em média 323.924 €/ ano.
Como se vê, é pura MENTIRA a afirmação de que as famílias mais ricas e as maiores empresas "não pagam impostos". Pagam e pagam bem, talvez demais, pois parte desses impostos poderiam ser transformados em investimento,crescimento económico e emprego em vez de serem objecto de enorme desperdício na maquina do Estado e na sua burocracia.
Sem comentários:
Enviar um comentário